domingo, 8 de dezembro de 2013

I Don't Know - Capitulo 19

Surpresas, emoções e muito improviso...


Relembrando: Capítulo 18
[...]
- Não toca nele. -disse abraçando o Stitch.- Ele é meu

Capítulo 19






¨ Natália P.O.V's ¨


  Eu não vou esconder que fiquei um pouco enciumada. Letícia podia falar com a gente, podia ter falado. Nós somos amigas e enfrentamos todos nossos defeitos juntas. Assim que Louis saiu do quarto eu entrei lá, sem mais nem menos. Abri a porta e vi ela deitada na cama abraçando um ursinho.
- Letícia...? -perguntei temendo que ela estivesse dormindo.
- Oi, Nath, pode entrar -ela murmurou.
- Você está bem? -eu com as minhas perguntas idiotas. Claro que ela não estava, todo mundo descobriu um de seus maiores segredos, dãr.- Você poderia ter confiado em mim e na Seunome, nós eramos, aliás, nós somos amigas, mais que isso, somos irmãs.
- Amorzinho do meu core, eu estava perdida, não sabia em quem confiar e Louis parecia mais próximo de me ajudar ou pelo menos a ajudar.
 Pensei em lhe dizer um monte de abobrinha, sério, isso me ferveu.
- Ah, tudo bem. Eu te entendo.
- Não guarde ressentimentos.
- Eu não vou guardar, fica tranquila.
- E sobre os seus...
- Pulsos?! Agora até você?
- Isso é sério, Nath, não adianta querer nos chamar de fiscal e não sei o que lá.
- Olha, eu já estou cheia daqueles dois pirralhos, agora até você.
- Ah... E pensa que eu não ouvi ontem depois do jantar?
- Você ouviu o que? Eu não fiz nada.
- Você sofre bulimia não é? Desde quando?
- Ontem eu passei mal, eu comi demais.
- Na-tá-lia, não mente para mim que eu te conheço fio a fio.
- Mas eu não estou, que saco!
- E você acha certo? Você fazer essas coisas? Olha para mim, Nath, eu não quero brigar com você, eu quero te proteger. Quero fazer sem ser da pior forma possível, eu não aguentaria te ver internada na reabilitação.
 Ouvi um ruído vindo de trás da porta, tinha alguém escutando a conversa. Lele levantou e abriu a porta (que de fato era de frente a sala, por conta de ser um minusculo apartamento) e todo mundo estava escutando. Minhas bochechas coraram.
- Eu vou embora, vou deitar um pouco no meu quarto, preciso descansar e depois fazer treinamento vocal. -eu disse me levantando. Todos me acompanharam com o olhar.

¨ Liam Payne P.O.V's ¨

 Todo mundo descobrindo seus podres. Dia ruim. O pior de todos.
- Tem alguém mais com algum problema? Atire a primeira pedra. -Seunome disse. Todos olharam para ela e ficaram em silencio.- Eu acho que agora é hora de todo mundo descansar e colocar a cabeça no lugar, as discussões vão se acabar por aqui, eu não quero mais saber de picuinha pelos cantos. A competição é em 2 dias e espero que todos estejam saudáveis até lá -ela continuou.
 Nós seguimos nosso caminho. Cada um foi para seu quarto sem dizer palavra alguma. Eu fui atrás da Natália, ela não está nada bem e isso me mata. Me conduzi até o quarto dela. Quando cheguei, ouvi um grito dela abafado e um choro baixo vindo do banheiro. Acho que ninguém ouviu, só eu. Abri a porta do banheiro e vi a pior cena da minha vida. A pior. Literalmente a pior. Ela tinha acabado de se auto-mutilar e o corte pelo jeito não foi o que ela queria, pois estava saindo muito sangue.
- Socorro... Me ajude, Liam -ela disse engolindo o choro e se contorcendo de dor.
 Eu corri até ela e peguei uma pano e pressionei para conter o sangramento.
- Por favor, não conte isso para ninguém, para ninguém mesmo -ela disse chorando.
- Eu... não vou contar -dei um beijo em sua testa.
 Fui até a cozinha e peguei o kit de primeiros socorros e fiz um curativo ali.
- A sua sorte é que não vai precisar dar ponto. -falei e a levei até sua cama.- Nath... Não faz mais isso, quando estiver precisando conversar fale comigo, eu serei sempre seu amigo. Eu sei que você não tem confiança em mim, eu sei que sou mais um. Se você quiser pode descontar em mim, mas não em você mesma. Não quero ver você sofrer bulimia, nem mesmo se cortando dessa forma. -eu disse.
- Liam, eu não sei mais o que fazer. Vocês vão ter que me internar na reabilitação.
- Eu nunca faria isso com você, eu não deixaria.
- Mas não tem mais jeito. Não dá. Eu já tentei tantas vezes parar e...
- Shh... 
- Liam...?
- Pode contar sempre comigo, sempre que precisar. Eu vou cuidar de você todo minuto, toda hora, todo momento.
 Eu não sei o que deu em mim. Eu tive necessidade de fazer aquilo, não sei se era momento, mas ela acompanhou o que fez o momento ser perfeito e romântico. O melhor beijo de todos.

¨ Seunome P.O.V's ¨

- O que é, Louis? -gritei enquanto ele me perseguia.
- Ah, me dá me um desconto, vamos voltar a ser amigos, você mesma disse que é para pararmos de brigar. -ele falou.
- Ah, pelo amor de Deus, você é um grande baka!
- Vai, Seunome, vamos fazer aquele nosso programinha de sábado de noite: assistir filme, beber e tals.
- Nem rola, neah, amor da minha vida.
- Vai, para com orgulho. Eu te peço perdão.
- E isso é verdadeiro?
- Com toda certeza.
- Hm... Tá bom, eu te perdoo.
- Sério?
- É, sério, mas se você fazer coisas com atitudes fúteis eu te soco.
- Okay, eu tenho um filme bem idiota para assistir, não vai bem nosso gênero.
- E qual é o nome?
- Minha mãe é uma peça, é alguma coisa assim...
- Ah, filme brasileiro.
- Era o único que tinha aqui, vai entender.
 Por fim, assistimos. Acho que exageramos nas bebidas e estava fazendo efeito. Nós estávamos rindo igual duas hienas perdidas no meio do mato. Era a cena mais engraçada de todo o século. Eu ouvia os vizinhos batendo os pés de raiva e isso era motivo para nós rirmos mais.
- Louis, passa mais uma cerveja aí.
- Pior que já acabou.
- Ah, que droga.
- Seunome, eu tenho que te contar uma coisa.
- Fala, oush.
- Eu te amo. 
 Eu ri. Nenhum de nós estávamos sóbrios e isso não era bom.
- Seunome, olha aquilo. -eu olhei para onde ele apontava. Armadilha. Ele aproveitou e deu um selinho.
- Eu vou te matar, garoto -sussurrei e isso aconteceu... Por impulso... Da bebida ou não?


Continua...

E aí povinho? Espero que tenham gostado, deve ter ficado meio bobão e idiota anbeivbfkvr, mas mesmo assim espero que tenham gostado... Haha! Até mais <3



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